Foto: Divulgação
Futuristas e especialistas em tecnologia preveem que, nos próximos anos, mais de 70% das profissões que conhecemos hoje podem ser extintas ou profundamente transformadas pela automação e pelo avanço da inteligência artificial (IA). Embora esse dado ainda esteja em debate, ele reflete uma tendência crescente: as máquinas estão assumindo tarefas técnicas e repetitivas, o que coloca em destaque a importância de habilidades essencialmente humanas. Em um cenário onde a tecnologia domina, competências como a comunicação eficaz, a construção de relacionamentos e a liderança empática são diferenciais que as IAs ainda não conseguem replicar. Entre essas habilidades, a oratória se destaca como uma das mais valiosas, tanto para quem busca se manter relevante no mercado de trabalho quanto para aqueles que desejam empreender e liderar.
Um estudo realizado pela consultoria *McKinsey & Company* aponta que até 2030, cerca de 400 milhões de trabalhadores em todo o mundo poderão precisar mudar de profissão devido à automação e à IA. Isso representa aproximadamente 14% da força de trabalho global.
De acordo com a *WEF Future of Jobs Report*, 85 milhões de empregos podem ser substituídos por tecnologias automatizadas até 2025, mas 97 milhões de novos postos de trabalho poderão surgir, exigindo habilidades mais humanas, como criatividade, liderança e comunicação.
Em contraste, um levantamento da *Gartner* indica que, apesar da automação crescente, habilidades interpessoais, como a oratória e a capacidade de construir conexões autênticas, serão diferenciais essenciais para líderes e profissionais.
Esses dados indicam que, enquanto as IAs assumem funções mais técnicas e repetitivas, as pessoas que conseguem dominar habilidades de comunicação e influência terão maiores chances de sucesso.